terça-feira, 25 de maio de 2010

Módulo 11 - Tecnologias Audiovisuais

1- A câmara de vídeo

1.1 - Tipos de câmara de vídeo

Dentro do panorama videoamador, podemos encontrar no mercado seis tipos de câmaras: a câmara VHS, a câmara VHS-C, a câmara de vídeo 8, ou seja de 8 milímetros, as câmaras de definição standard, as câmaras HD e as câmaras profissionais e semi-profissionais.




1.2- Suportes de Gravação

Existem varios tipos de suportes de gravação:



1.3 - Exemplos de protocolos de comunicação
§ IP (Internet Protocol)
§
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)
§
TCP (Transmission Control Protocol)
§
HTTP (Hypertext Transfer Protocol)
§
FTP (File Transfer Protocol)
§
Telnet (Telnet Remote Protocol)
§
SSH (SSH Remote Protocol)
§
POP3 (Post Office Protocol 3)
§
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)
§
IMAP (Internet Message Access Protocol)

1.4- Conectividade
Bluetooth
Bluetooth é uma tecnologia sem fio de comunicação de curto alcance criada para substituir os cabos de comunicação de acessórios portáteis ou fixos, segundo definição do Bluetooth SIG(Special Interest Group), organização que reúne empresas que desenvolvem aparelhos com Bluetooth e da qual fazem parte Intel, Microsoft, Nokia, Motorola, Ericsson, entre outras.
Usb
USB é um protocolo de comunicação que suporta transferência de dados entre computadores e periféricos.
1.6 - Funções da câmara
Em qualquer câmara de vídeo encontramos a maior parte das funções que referimos abaixo e algumas possuem até funções a que não fazemos referência, uma vez que não são muito vulgares. Há por isso que estar atento ao livro de instruções que acompanha a câmara para a poder conhecer a fundo e extrair da máquina todas as suas potencialidades. Algumas das câmaras possibilitam ainda a edição de vídeo, pelo que se torna também necessário ter algumas noções desta técnica.
Os comandos que encontramos habitualmente numa câmara de vídeo são os de ligar/desligar, a focagem que normalmente pode ser automática ou manual, existindo um botão que alterna entre as duas possibilidades, o zoom, que pode também funcionar comandado por botões ou manualmente, os comandos de controlo da exposição à luz (também automático e manual), botões de inserção de data/hora, que podem ser accionados ou não, e comandos de leitura, normalmente idênticos aos de um vídeo doméstico: avançar, parar, pausa, avanço e recuo rápidos sem imagem e avanço e recuo lento com imagem).
Não é incomum aparecerem câmaras que permitem alguns efeitos especiais, desde o já habitual fader, até ao strobe ou outros mais sofisticados. O fader consiste em fazer aparecer ou desaparecer a imagem num efeito em que ela parece ir-se formando a pouco e pouco a partir do nada (fade in) ou em que ela parece dissolver-se, desaparecendo gradual e suavemente (fade out). Nalgumas câmaras este feito do “fader” aparece como um mosaico de pequenos rectângulos que ora aparecem ora desaparecem se o operador accionar o comando respectivo. O strobe é um efeito que faz com que a imagem vista pelo visor da câmara ou filmada pareça avançar aos soluços, com pequenos saltos entre as imagens.
Vimos acima que o zoom pode ser utilizado para afastar ou aproximar uma imagem, dando-lhe menor ou maior dimensão no plano, respectivamente. Este dispositivo deve contudo ser usado com cautela, uma vez que a sua utilização constante torna a sequência desagradável, dada a evidente dificuldade de a vista focalizar constantemente objectos que sucessivamente se afastam ou aproximam do campo de visão. Um outro problema adicional na utilização do zoom é o da focagem. Ao afastarmos ou aproximarmos um objecto através do zoom temos de ter o cuidado de o fazermos lentamente, de forma a que o sistema de focagem automática da câmara tenha tempo de realizar essa focagem; se optarmos pelo modo manual, então deveremos efectuar diversas experiências antes de gravarmos a cena, até termos a certeza de que o zoom e a focagem funcionarão perfeitamente na altura da gravação.
Além destes comandos, podemos encontrar botões de controlo da abertura do obturador, de procura automática de imagem, de controlo de “branco”, titulador digital, interruptor de auto light ou ainda botões de OSD (on screen display, que nos permite, ou não, observar as indicações no visor).

2- Acessórios de video e audio

2.1- Tripés


A necessidade de se optar por um suporte fixo onde possa assentar a câmara, para assim se poder evitar oscilações indesejadas, permitindo uma maior regularidade nos movimentos de panorâmica ou de “travelling”, e mesmo no caso da câmara fixa. Esses suportes fixos podem ser monopés ou tripés, sendo os últimos mais vulgares e permitindo realizar os mais diversos movimentos de câmara. Vale a pena referir, porém, que não devemos utilizar os tripés existentes no mercado para fotografia, uma vez que foram concebidos para um objecto fixo, que não necessita de efectuar movimentos sobre o seu eixo enquanto impressiona película ou grava em fita magnética.

Os tripés para vídeo devem permitir movimentos suaves para os lados e para cima e para baixo, sem que o braço ou o suporte ofereça resistência, de modo a não surgirem “soluços” nas imagens. Regra geral, estes tripés utilizam um líquido na zona de fricção das peças, de modo a que a rotação das mesmas se faça suavamente: entre estes temos os tripés hidráulicos. Além deste cuidado, devemos pensar que tipo de suporte vamos necessitar, pois, no caso de apenas termos verba disponível para se adquirir um destes equipamentos, teremos que optar por uma das seguintes alternativas: um suporte com rodízios, que nos permita deslocar facilmente a câmara e efectuar alguns movimentos de “travelling”, ou um suporte fixo, que nos permita uma posição estável, se o que realizarmos forem sobretudo planos fixos.




2.2- Filtros

Ocolor="black"s filtros de cristal são compostos de uma gelatina colorida entre duas peças de cristal montadas com precisão. Os filtros podem ser colocados em um suporte circular que é enroscado na frente da lente da câmera.
Existem vários tipos de filtros:
- Filtro Ultravioleta;
- Filtros para trocar a cor;
- Filtros de Densidade Neutra;
- Filtro Polizador;
- Filtros de efeitos especiais.

2.3- Microfones para camara de video.
Com um microfone numa câmera de vídeo torna-se possível a utilização dos serviços da Internet que permitem a transmissão de voz e/ou imagem em tempo real, como o vídeo-papo, vídeo-phone, áudio-conferência e video-conferência.A câmera de vídeo pode captar a imagem em preto e branco ou colorida. Ela geralmente fica sobre o monitor.

2.4- Monitores para câmaras de video

Um monitor numa câmara de video serve para gravar e ao mesmo tempo uma fácil visualização do que estamos a gravar.




3-Tecnicas de registo aúdio

3.1- Estúdio

Um estúdio de gravação é uma instalação física destinada à gravação de som. Idealmente, o espaço é projectado de forma a se obter as propriedades acústicas desejadas — difusão sonora, baixo nível de reflexões, reverberação adequada, etc. Diferentes tipos de estúdios se adequam a gravações de bandas e artistas, dobragens e sons para filmes, e mesmo a gravação de uma orquestra. Um estúdio de gravação típico consiste de uma sala, o "estúdio" propriamente dito, onde os instrumentistas e vocalistas fazem suas execuções; e a "sala de controlo", onde estão os equipamentos de gravação e manipulação do som.


3.3- Voz off

A distinção entre estes dois tipos de vozes prende-se com a presença ou não da personagem no campo da imagem. A voz in é a voz de qualquer elemento que se encontre dentro do campo visual. Por exemplo, o diálogo dos actores em cena.
A voz off é proferida por alguém fora do campo visual em questão. Identificamos-lhe três funções:
- Contextualização, como é o caso dos documentários;
- Reflexão Interior, o monólogo do pensamento de uma personagem;
- Criar situações imaginárias.

3.4- Sincronismo áudio/vídeo

O video e o som têm que estar sincronizados. Por exemplo: num filme se o video e o audio não coincidirem , não faz sentido, por isso o audio e o video têm que estar sempre sincronizados.


















3.5- Sonoplastia

Sonoplastia é a comunicação pelo som. Abrangendo todas as formas sonoras - música, ruídos e fala, e recorrendo à manipulação de registos de som, a sonoplastia estabelece uma linguagem através de signos e significados.



4-Tecnicas de registo video
4.1- Composição

Uma junção de várias vídeos para fazer uma imagem final;






















5- Softwares de edição de video

Existem vários softwares de edição de video.

Exemplos:

-Debut Video Capture Software,
-ISO Recorder,
-VirtualDub,
-DVDStyler,
-MediaCoder Full Pack,
-MovieStorm,
-AVS Disc Creator,
-MAGIX Video easy,
-Magix Video Deluxe

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Criação de uma imagem Gráfica

Brochura



Bussiness Card



Caixa de Prenda



Cartaz



Flyer

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Recuperação - Modulo 2- Percepção Visual

1- Introdução ao alfabeto visual/carácter e conteúdo

O alfabeto visual tem 3 princípios fundamentais que são:
•A sombra projectada é sempre mais intensa que a sombra no próprio objecto.
•A luz directa produz uma sombra mais contrastante do que a luz difusa.
•A sombra projectada sobre uma superfície curva apresenta gradação.
Com o alfabeto visual o pintor pode também criar a ideia de distância utilizando as cores, ou seja, colocando cores mais intensas em objectos mais próximos e um véu azulado que intensifica a ideia de afastamento nos objectos de fundo. O efeito de espaço pode ser definido também pelo desenho com maior detalhe dos objectos mais próximos.


2- Elementos básicos da comunicação visual

Os elementos básicos da comunicação visual são:
1-O Ponto
2-A linha
3-Textura

O ponto é a unidade mínima do alfabeto visual.
Quando olhamos de noite para o céu estrelado vemos uma dimensão de pontos que brilham. Quando pretendemos ver as constelações das estrelas procuramos também os pequenos pontos que as formam. Vemos, assim, que o ponto é um elemento visual que também serve para definir as formas das coisas. Ao observamos as imagens debaixo vemos que as formas das coisas são definidas por pequenos pontos. Vemos também que as sequencias dos pontos definem linhas que, repetidas em mancha, definem formas.


O ponto pode assumir varias formas (ex: pode ser grande, pode ser pequeno, podem estar agrupados, podem estar dispersos).


Quando no centro do plano:

-Gera desiquilibrio visual:

Quando descentrado do plano:

-Gera desiquilibrio visual:

Quanto á relação de grandeza podem ser:

- Grandes:

- Pequenos:

Quanto ao aspecto gráfico podem estar dispostos:

- Ao acaso:

- Ordenados:


Quanto ao numero de pontos que uma superficie contém, podem considerar-se:



- Dispersos:


- Saturados:



- Concentrados:


As imagens de muitos passeios das nossas cidades apresentam bonitos desenhos que são feitos com pequenos pedaços de pedra. A colocação destas pedrinhas tem a forma visual de pontos, sendo atraves deles que são desenhados os motivos decorativos.







Várias expressões do ponto. Nestes desenhos os pontos servem para definir formas. O efeito visual quando os pontos são desenhados muitos juntos-concentrados- ou quando estão muito dispersos.





2-A linha

A linha é uma marca continua ou com aparência de continua.
Quando é traçada com a ajuda de qualquer instrumento sobre uma superfície, chama-se linha gráfica e é o sinal mais versátil, pois pode sugerir movimento e ritmo, comunicar sentimentos e sensações. Os artistas exploram as possibilidades expressivas dos traços, principalmente como realizam o contorno das figuras.
A linha como forma visual esta presente na nossa paisagem. As linhas de contorno, o traço branco do avião que risca os céus, a linha de contorno das pétalas de uma flor são alguns exemplos da expressão da linha. A linha é por isso um elemento gráfico de desenho muito importante. Com a linha definimos as formas das coisas, exprimimos as ideias e sensações e pesquisamos pelo esboço as nossas propostas visuais.



Exemplos:

Desenho com linhas de bordado em tecido


Desenho com linhas de contorno




Desenho com Linhas rápidas
Desenho com linhas repetidas

3- Textura

Visualmente, a textura não é mais do que um conjunto determinado de pequenos sinais fáceis de interpretar graficamente. Sentem-se quando olhamos ou tocamos as superfícies.
A textura é, portanto, uma sensação visual e táctil que caracteriza mais profundamente as superfícies das formas permitindo o seu reconhecimento e a sua identificação com grande exactidão.
A textura é o aspecto de uma superfície, ou seja a “pele” de
uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de
outras formas.
A textura contribui assim para a definição do carácter dos
objectos.




3- Dinâmica de contrastes

Existem 4 tipos de contrastes:
-Contraste de Tom
-Contraste de Cor
-Contraste de Forma
-Contraste de Escala

Contraste de Tom

Com o tom, a claridade ou a obscuridade relativas de um campo estabelecem a intensidade do contraste.
Podemos ter contrastes entre tons. A divisão de um campo em partes iguais pode demonstrar um contraste tonal, uma vez que o campo é dominado pelo peso maior, ou seja, o tom mais escuro. No caso, branco e preto, a sensação é de que o preto domina a maior área.






Contrate de Cor



“ O contraste é um fenômeno com o qual se podem diferenciar cores atendendo à luminosidade, à cor de fundo sobre a qual se projetam...”

Quando duas cores diferentes entram em contraste direto, o contraste intensifica as diferenças entre ambas. O contraste aumenta quanto maior for o grau de diferença e maior for o grau de contacto, chegando a seu máximo contraste quando uma cor está rodeada por outra.
O efeito de contraste é recíproco, já que afeta às duas cores que intervêm. Todas as cores de uma composição sofrem a influência das cores com as que entram em contato.



Existem diferentes tipos de contrastes de cor:

-Contraste de Cor em si
-Contraste Claro-Escuro
-Contraste Quente-Frio
-Contraste de Cores Complementares
-Contraste Simultâneo
-Contraste Sucessivo
-Contraste de Qualidade


Contraste de Forma

Por meio de uma composição antagônica, ou seja, que tenha opostos, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente demonstrada em cada exemplo visual básico que dermos. Se o objetivo for atrair a atenção, a forma regular, simples será dominada pela forma irregular, imprevisível. Ao serem justapostas, as texturas desiguais intensificam o caráter único de cada uma.
A função principal desta técnica é aguçar, por meio do efeito dramático, mas ela pode, ao mesmo tempo e com muito êxito, dar maior requinte à atmosfera e às sensações que envolvem uma manifestação visual.


Contraste de Escala

É o produzido pelo uso de elementos a diferentes escalas das normais ou de proporções irreais, conseguindo-se o contraste por negação da percepção aprendida.
A distorção da escala, pode chocar o olho ao manipular à força a proporção dos objetos e contradizer tudo aquilo que, em função de nossa experiência, esperamos ver. A idéia ou mensagem deve ser lógica ao usar esta técnica. Tem de haver um motivo racional e específico para a manipulação de objetos. Por exemplo, ao colocarmos a maçã maior e em primeiro plano, podemos estar dando a sensação de destaque. Mas ao colocarmos este objeto desta forma sem nenhuma intenção, o resultado trará desconforto visual e fará com que sua composição perca a harmonia.





4- Artes Visuais

Função
As funções da arte normalmente caem em três categorias. Estas funções são pessoal, social ou física. Essas categorias podem, e (muitas vezes) fazer, se sobrepõe em qualquer peça de arte.
As funções do pessoal de arte são as mais difíceis de explicar em qualquer grande detalhe. Há muitos deles, e eles variam de pessoa para pessoa.
Um artista pode criar a partir de uma necessidade de auto-expressão, ou gratificação. Ele pode ter querido comunicar um pensamento ou ponto para o telespectador. Talvez o artista estava tentando fornecer uma experiência estética, tanto para si e os espectadores. Uma peça pode ter sido a intenção de "apenas" entreter os outros. Às vezes, uma peça não pretende ter qualquer significado.

As funções físicas de arte são mais facilmente tratadas. Obras de arte que são criados para realizar alguns serviços têm funções físicas.
Se você ver um clube de guerra Fiji ano você pode assumir que, no entanto maravilhoso artesanato pode ser, ele foi criado para executar a função física do esmagamento crânios.
Uma tigela raku japonesa é a arte que realiza uma função física em cerimónia do chá. Inversamente, uma xícara de chá coberta de peles do movimento dada não tem capacidade física.
Arquitectura, qualquer dos ofícios e desenho industrial são todos os tipos de arte que têm funções físicas.
A arte tem funções sociais quando se trata dos aspectos de (colectivo) a vida, em oposição ao ponto de uma pessoa de vista ou experiência.
Por exemplo, a arte, público em 1930, a Alemanha tinha um tema esmagadora simbólica. Será que esta arte exercer influência sobre a população alemã? Decididamente isso. Como fizeram cartazes políticos e patrióticos em países aliados durante o mesmo tempo.



5- Percepção Visual

Predisposição


Ambiguidade


Frequência

Significado


Contexto


Concentração

Filtros

Hierarquização

6- Teoria de Gestalf

Segundo os gestaltistas, a experiência que temos dos objectos, a nossa percepção imediata, apresenta-se como um todo, uma estrutura ordenada, como uma forma. A percepção do objecto é imediatamente apreendida como totalidade: é uma apreensão sintética e nao analitica.
A idia fundamental é a de que o todo é maior, diferente da soma das suas partes, sendo percebido antes das componentes que o constituem.
Enunciam um conjunto de leis da percepção que reflectem um dado fundamental: a nossa mente organiza espontaneamente os objectos que percepcionamos através de associações ou reagrupamentos que seguem determinamos critérios (leis da proximidade, semelhança. continuidade, fechamento, pregnância, etc.).

7- Percepção Cromática

Tricromacia





Gamut